Copacabana e Leme

Disponível em: Copacabana e Leme | Riotur.Rio Situado na Zona Sul, o bairro Copacabana, durante o século XX, foi palco do Bossa-Nova, gênero musical que começou a ser tocado durante reuniões, em apartamentos de Copacabana. Segundo Ruy Castro, em Chega de saudade, em 1961, quando a popularidade da Bossa-Nova aumentou, ela começou a ser tocada em clubs encontrados no Beco das Garrafas, na Rua Duvivier.

Enquanto o mundo se engalfinhava pela Bossa Nova em 1961, ela foi esconder-se na rua Duvivier...

Durante essa época de bossa-nova, a princesinha do mar foi muito visitada -principalmente por famosos, desde o Beco das Garrafas, bares, até o hotel Copacabana Palace, de acordo com Ruy Castro, a cantora Lena Horne se apresentou no hotel e a mesma cantou três vezes a música “Bim bom” de João Gilberto, além de pedir para se encontrar com João.

Três dias depois da Noite do amor, do sorriso e a flor, a estrela americana Lena Horne cantou...

Por fim, com o sucesso da Bossa-Nova no século XX, consequentemente, fez de Copacabana um bairro muito visitado e frequentado por turistas e amantes desse gênero musical. Atualmente, Copacabana ainda tem apresentações ao som de Bossa-Nova no Beco das Garrafas, além de guias turísticos sobre a história da Bossa nova, que passa por alguns dos lugares aqui citados. Ademais, na esquina do Beco com a Rua Duvivier, existe uma livraria especializada em Bossa-Nova, onde são vendidos livros, discos e outros artigos musicais, marcando esse gênero musical no bairro.

Botafogo

Bairro do Botafogo. Disponível em: Bairro do Botafogo - Fotos e Imagens | Turismo - Cultura Mix O bairro de Botafogo situado na Zona Sul do Rio de Janeiro, atualmente é conhecido por ter uma grande vista da enseada de Botafogo, do Pão de Açúcar e do Cristo Redentor. Além dos populares cartões postais, há também as atividades culturais como o teatro, os museus, cinemas e casarões. Vale ressaltar também que Machado de Assis durante o século XIX escrevia obras que se passavam em Botafogo, por exemplo, em Quincas Borba, havia o casarão de Cristiano Palha e Sofia, que se encontrava no bairro:

“Seguiu-se a mudança para a casa de Botafogo, uma das herdadas; foi preciso alfaiá-la”
(ASSIS,1899, p.55)

Rua do Catete

Rua do Catete. Disponível em: https://diariodorio.com/breve-historia-do-bairro-do-catete Localizada entre o bairro do Catete e da Glória, a rua do Catete contém fachadas tombadas pelo patrimônio histórico cultural, além disso, o ''Caminho do Catete'' já vivia antes mesmo da chegada dos Portugueses, já que existem relatos históricos que descrevem batalhas entre franceses e portugueses. Porém, a rua também aparece na literatura, onde Madame Chysanthème, autora do século XIX, descreve a rua:

Antes de recomeçar hoje a traçar estas linhas, eu me debrucei à janela do meu sobradinho da rua do Catete – porque eu vendi há dois anos a nossa pela chácara sombria e fresca do Rio Comprido...
(CHYSANTHÈME, 2019. pp. 102-103)

Ruas Passaindu/Marquês de Abrantes

Situadas no bairro do Flamengo, as ruas Paissandu e Marquês de Abrantes estão próximas uma da outra e foram palco de relatos feitos pela escritora Carmen Dolores. Hoje em dia, a Rua Paissandu é caracterizada por suas palmeiras imperiais que foram plantadas em 1865, ela também ligava a residência da princesa Isabel no Palácio Guanabara à praia do Flamengo. Além da Rua Paissandu, também há a Rua Marquês de Abrantes conhecida por ser uma rua predominantemente comercial.

...uma noite destas, já perto das duas horas da madrugada, esperando pacientemente um elétrico à esquina da Rua Paissandu e Marquês de Abrantes. O cenário era de luxo material...
(DOLORES, 22 de setembro de 1907, p. 1).

Jardim Botânico

Jardim Botânico. Disponível em: Jardim Botânico | Riotur.Rio O Jardim Botânico foi fundado em 1808 por D. João, desde então tem sido um local diversidade floral tanto Brasileira quanto estrangeira. Além disso, conta com diversos locais para visitação, como: Bromeliário, o Lago amazônico, entre outros. Também faz sua aparição no conto "Amor" de Clarisse Lispector.

Era uma rua comprida, com muros altos, amarelos. Seu coração batia de medo, ela procurava inutilmente reconhecer os arredores, enquanto a vida que descobrira continuava a pulsar e um vento mais morno e mais misterioso rodeava-lhe o rosto. Ficou parada olhando o muro. Enfim pôde localizar-se. Andando um pouco mais ao longo de uma sebe, atravessou os portões do Jardim Botânico. Andava pesadamente pela alameda central, entre os coqueiros. Não havia ninguém no Jardim. Depositou os embrulhos na terra, sentou-se no banco de um atalho e ali ficou muito tempo. A vastidão parecia almá-la, o silêncio regulava sua respiração. Ela adormecia dentro de si.
(LISPECTOR, p 5, 1998)

Contato

Local

Universidade Federal do Rio de Janeiro

Endereço

Av. Horácio Macedo, 2151 - Sala D66
Rio de Janeiro, RJ - 21941-917

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